02611nas a2200193 4500000000100000008004100001260003700042100001500079700001700094700001500111700001700126700001200143245016600155856007800321300001600399490000600415520197100421022002502392 2020 d bBrazilian Journal of Development1 aGomes MDMB1 aOliveira CPD1 aAnversa MB1 aResende NBDC1 aDias SH00aHANSENÍASE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E POSSÍVEIS CAUSAS DE ABANDONO DO TRATAMENTO / LEPROSY: EPIDEMIOLOGICAL PROFILE AND POSSIBLE CAUSES OF TREATMENT ABANDONMENT uhttps://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/17556/14247 a73667-736830 v63 aObjetivos: Traçar o perfil epidemiológico do paciente com hanseníase que abandona o tratamento, bem como identificar as possíveis causas de abandono ou baixa adesão ao tratamento da hanseníase através de revisão de literatura nos últimos 10 anos. Materiais e métodos: Trata-se de revisão sistemática da literatura, na qual foram incluídos trabalhos científicos nacionais produzidos entre 2010 e 2020. Palavras-chave: hanseníase, tratamento, adesão e abandono. Resultados: Foram selecionados 34 artigos sobre hanseníase, mas apenas 10 estavam de acordo com os critérios do estudo. Sobre epidemiologia de maneira geral, houve maior prevalência no sexo masculino, pacientes não alfabetizados ou ensino fundamental incompleto, indivíduos maiores de 15 anos, sem diferença significativa em relação às formas multi ou paucibacilar. Em relação à taxa de abandono especificamente, o perfil epidemiológico se repete, porém há predomínio de abandono em formas multibacilares, e pacientes do sexo feminino. Os principais motivos para abandono do tratamento encontrados foram: esquecimento, uso de álcool, presença de limitações funcionais que atrapalham a locomoção e acesso aos serviços de saúde, duração longa do tratamento, distância do domicílio à Unidade Básica de Saúde (UBS), ausência de sintomas, falta de desejo em buscar a medicação, não aceitação da doença ou baixo entendimento sobre a mesma, efeitos adversos das medicações. Poucos estudos apontam com medidas intervencionistas sobre o assunto. Conclusão: A fim de se reduzir casos e taxa de abandono de tratamento de hanseníase é essencial o fortalecimento do tripé UBS, profissionais e pacientes de modo a identificar precocemente a patologia, instituir o devido tratamento bem como incentivar seu seguimento correto, superando também a barreira do preconceito, e evitando, dessa forma, o abandono e a evolução da doença para suas complicações. a2525-8761, 2525-8761